A nossa aparência, a forma como vivemos, como dormimos, o que comemos…, tudo reflecte o nosso estado mental e o nosso nível de consciência.
Cada um tem de descobrir aquilo que, indo contra o que sente ao nível do coração, poderá ser-lhe prejudicial em termos energéticos.
Observar o efeito que têm em nós coisas como uma música barulhenta, filmes violentos, quartos sem luz, cores escuras, dormir com alguém de quem não gostemos…
Zulma Reyo explica que temos de começar por atender aos nossos hábitos: aquilo que comemos, a nossa actividade física, o nosso padrão de sono, o nosso comportamento sexual, o tipo de roupas que usamos, as cores que preferimos, a forma como tratamos da nossa pele, da casa onde moramos e daquilo que nela existe, o tipo de pessoas com quem nos relacionamos…
Tudo o que fazemos está ligado ao que existe no nosso interior.
E à medida que começamos a despertar para nós mesmos passamos a aperceber-nos das nossas próprias percepções e das dos outros.
Esse despertar consiste em tornar cada acto que fazemos o mais consciente possível. Não agir automaticamente. Permitir que cada gesto nosso exprima aquilo que de facto somos. Pôr o nosso amor, o nosso sentido estetico, em tudo, incluindo-nos a nós próprios. Escolher ambientes limpos e harmoniosos. Alimentos simples e nutritivos, que correspondam às nossas necessidades.
Tudo isso não sendo indulgentes para connosco nem nos excedendo, mas também sem nos censurarmos.
Aquilo que fazemos constitui o primeiro passo para proteger a pessoa que somos – o que inclui a forma como tratamos o nosso corpo.
Somos responsáveis por aquilo que absorvemos e que emitimos. Se estamos confusos, sujos ou cheios de vibrações e impulsos violentos e desenfreados, seremos facilmente influenciados pelas necessidades e exigências dos outros que se encontram neste mesmo nível.
(Excerto do livro "Sol e Lua de Mãos Dadas")
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