Festividades Celtas


A RODA DO ANO CELTA
O tempo para os pagãos( povo dos bosques) era um tempo diferente do actual. O tempo, para eles, era circular, ou cíclico.
Para os celtas, quando os raios de sol diminuem de intensidade, ao cair da tarde, é o momento de nos preparar-mos para mais um dia. Celebram assim, o começo dos dias através do anoitecer. O anoitecer faz lembrar faz lembrar a Deusa com a sua magia, os seus mistérios, reinará através da lua, emoções e intuições mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e descansam, as sacerdotisas começam a semear do novo dia.
Este acordar e dormir, descansar e trabalhar, morrer e nascer, fazem do dia e da noite uma intensa comunhão entre masculino e feminino, e é preciso que estas duas polaridades estejam em perfeita sintonia para que a natureza se possa manter equilibrada.

IMBOLC – 1 DE FEVEREIRO – NOITE DE BRIGITE OU FESTA DO FOGO
IMBOLC quer dizer dentro do útero. O inverno ainda não foi embora, mas por baixo da terra a vida floresce e ganha força. Nada acontece aos nossos olhos mas já tudo vai pulsando, esperando para vir á tona. Celebra-se o nascimento dos cordeiros e outros animais domésticos.
É também chamado o FESTIVAL DAS LUZES em que se acendem velas por toda a casa, junto ás janelas para anunciar a vinda do sol e mostrar ao menino Deus o seu caminho.
É hora de pedir-mos protecção para os jovens. O altar deve ser enfeitado com flores amarelas, laranjas ou vermelhas.

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA – 21 DE MARÇO – OSTARA – FESTA DA FERTILIDADE
O dia e a noite são iguais. É uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias são escuros e a terra está pronta para ser plantada.
É quando o Deus e a Deusa se apaixonam e nesta data a semente da vida é semeada no ventre da Deusa.
OSTARA – é uma homenagem á Deusa OSTER – senhora da fertilidade – cujo símbolo é o coelho.
É deste festival que teve origem a festa cristã – a Páscoa e o coelho da Páscoa como símbolo.

BELTANE – A FOGUEIRA DE BELENOS – CASAMENTO DO DEUS E DA DEUSA – 1º DE MAIO
Diz-se ( be-all-twin ) é o festival do casamento entre o Deus e a Deusa. A rainha de Maio, a virgem.
Era uma data de cunho profundamente sensual. Por isso a religião católica destruiu este culto catalogando-o de bruxaria.
Os camponeses iam para os bosques de carvalhos á noite e acendiam enormes fogueiras para a Deusa, que a religião católica transformou no mês da Virgem Maria.
O ritual era consagrado á Deusa para que esta trouxesse boas colheitas através da fertilidade da terra.

MIDSUMMER – SOLISTICIO DE VERÃO – 21 DE JUNHO
Nesse dia o sol atingiu a sua plenitude. É o dia mais longo do ano. É hora de pedirmos coragem, energia e saúde, mas não devemos esquecer, que embora o Deus esteja em plenitude, é nessa hora que ele começa a declinar.
Da mesma forma, devemos ser humildes para não ficarmos cegos com o brilho do sucesso e do poder.
Tudo no universo é cíclico. Poderemos estar na plenitude, mas também saber aceitar o declínio e a morte.
Nesta data o Deus, chega ao ponto máximo do seu poder. É uma data com grande poder de magia.
O Deus dará o último beijo á sua amada e partirá.

LUGHNASADH OU LAMAS – FESTA DAS COLHEITAS – 1º DE AGOSTO
Era tipicamente uma festa agrícola, onde se agradecia pela 1ª colheita do ano. LUGH é o Deus Sol.
Nesta data deve-se agradecer tudo o que colhemos durante o ano, sejam coisas boas ou más, pois até mesmo os problemas são veículos para a nossa evolução.
Outro nome desta festa era LAMAS que significava massa de LUGH. Isso deve-se ao costume de se colherem os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido por todos consagrando-o e repartido dentro do círculo.
Este é o primeiro Sabbat das colheitas.Honramos o Deus LUGH e agradecemos a sua energia dispensada sobre as colheitas.

MABON – AUTUMN – 21 DE STEMBRO
Este é o segundo dos festivais das colheitas. A fraqueza do Deus já se faz sentir e as plantações vão aos poucos desaparecendo, enquanto os estoques se enchem. Derrama-se leite sobre a terra para agradecer a fertilidade e a bondade da terra.
É altura de nos fecharmos e voltarmos os nossos corações para o nosso interior.
Nessa noite devemos pedir harmonia no amor e protecção para as pessoas que amamos.
O Deus está agonizando e logo morrerá. Este é o festival em que deveremos pedir pelos que estão doentes e pelas pessoas mais velhas, que precisam da nossa ajuda e conforto.
O altar deve ser enfeitado com as sementes que renascerão na Primavera.

SAMHAIN – 31 DE OUTUBRO – diz–se SOUEN
Este é o mais importante de todos os festivais, pois dentro do círculo, marca tanto o fim, quanto o inicio de um ano novo.
Nessa noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos torna-se mais fino, sendo este o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram. É o momento de honrar-mos as pessoas que amámos, deixando que nos visitem.
Nossos últimos alimentos são colhidos após o equinócio de Outono, marcando o inicio dos meses em que vivemos com o que conseguimos guardar. É o festival da morte e alegria pela certeza do renascimento.É pois uma noite de alegria e festa, pois marca o início de um novo período das nossas vidas. A cor desta festa é o negro e o altar é enfeitado com maçãs – que para os celtas era o símbolo da vida eterna.
A roda continua a girar para sempre, assim não há motivo para tristezas, pois aqueles que perdemos nesta vida, irão renascer e um dia, encontrá-los-emos novamente na jornada infinita da evolução.

YULE – SOLISTICIO DE INVERNO – 21 DE DEZEMBRO
É desta data antiga que teve origem o natal da religião cristã.
Nesta época, a Deusa DÁ Á LUZ o que para os Celtas era a CRIANÇA PROMETIDA.
Em YULE é tempo de reencontrar-mos as nossas esperanças, pedindo aos Deuses que rejuvenescessem os nossos corações e nos dêem forças para nos libertar-mos das coisas antigas e desgastadas.
É hora de descobrir-mos uma nova criança ( luz ) dentro de nós e renascermos com a sua pureza e alegria.
É bom colocarmos flores e frutos da época no altar e enfeitar uma árvore (que deu origem á nossa tradição da árvore de natal), pois para OS CELTAS as árvores eram sagradas, e os meses do ano tinham nomes de árvore.
Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é festejada como sendo a mãe da criança prometida ou o Deus Sol que nasce para trazer luz ao mundo. E personifica também a nossa nova luz que podemos fazer nascer dentro de cada um de nós nesta época.

Mensagem de Chico Xavier

Impermanência


Segundo o Budismo, nada é permanente a não ser a própria impermanência das coisas.
A impermanência é lei divina e é em consequência dela que tudo evolui, recriando-se a cada segundo. É pois na impermanência das coisas que está o próprio progresso inexorável a que todos estamos sujeitos
.

E falando de impermanência…
Quero agradecer a todas as mulheres que visitaram (com mais ou menos assiduidade…) o Círculo da Mãe Terra e o carinho que sempre me transmitiram.
Venho comunicar-vos que o encontro de ontem foi o último deste Círculo de Mulheres. Esta minha decisão não foi fácil, mas na vida há que fazer escolhas!
Tenho novos projectos para abraçar que vão ocupar muito do meu tempo. Durante um ano trabalhei para todas nós, e foi uma experiência maravilhosa, mas agora vou dedicar-me a estudar/aprender matérias novas para mim, com o intuito de me enriquecer e, mais tarde, distribuir essa riqueza pelos outros (quem sabe se com outro Círculo…).
Vou manter activo o blogue do Círculo da Mãe Terra, onde colocarei tudo aquilo que o meu coração quiser partilhar convosco. Sempre que tiverem vontade apareçam por lá…!

Também vos deixo aqui um desafio:

CRIEM UM NOVO CÍRCULO DE MULHERES

Já viram que até funciona...Atrevam-se…Comprometam-se.
Façam coisas umas pelas outras, não estejam só à espera de receber/aprender.
Partilhem a vossa sabedoria…com AMOR, SEMPRE!

Namastê…
Sílvia Meném
Círculo da Mãe Terra

Mulheres Celtas

A beleza das mulheres celtas foi decantada pelos autores clássicos.
Seu ar imponente, suas vestes e adereços deveriam fazer delas uma visão sem dúvida formidável aos olhos de gregos e romanos.
Orgulhosas, elas usavam jóias em ouro, contas e pedras preciosas, e a igualdade de direitos lhes dava ainda mais força.
A sexualidade não era algo de que os celtas se envergonhassem, pelo contrário: nas palavras de Diodorus Siculus, "elas geralmente cedem sua virgindade a outros e isto não é visto como uma desgraça: pelo contrário, elas se sentem ofendidas quando seus favores são recusados".
Jean Markale em seu livro La Femme Celte. Mythe et Sociologie nos explica que a sexualidade – principalmente a feminina -, era tratada com naturalidade, pois ela é inerente a natureza humana e não podia ser reprimida o que infelizmente, a partir do século V com a chegada do bispo Patrício e do cristianismo passou a receber a conotação pecaminosa, conceito imposto pelo cristianismo.
Numa sociedade onde a mulher é senhora de seu próprio corpo – ela percebe em si os ciclos da natureza, ela dá à luz homens e mulheres e, sabe que o seu corpo é a fonte de seu prazer como a de seu companheiro.
Há um grau de liberdade muito grande entre os celtas, já que a mulher pode dispor de seus bens, pode divorciar-se e pode ou não aceitar as concubinas do marido, podendo ela também – dependendo de sua riqueza e posição social manter amantes.
Na sociedade Celta, são atribuídas à mulher três funções: ela é a Transformadora, a Iniciadora e a Finalizadora.
É pela liberdade de poder vivenciar a sua sexualidade que ela pode:
Transformar: a vida, dando à luz e dando prazer a si e ao seu companheiro;
Iniciar: nas artes divinatórias, nas práticas sexuais e por fim ser a
Finalizadora: a que faz chegar ao prazer e a que conduz ao outro mundo.
A consciência do próprio corpo – o conhecimento profundo de cada parte, de cada ciclo, de cada ponto onde se pode obter prazer – era comum entre as mulheres celtas que quando sentiam desejo por um homem, lhe ofereciam prazerosamente, a "amizade de suas coxas".
Mas toda essa liberdade para amarem e viverem em plenitude a sua sexualidade advém de uma consciência e uma responsabilidade para consigo e para com os outros membros de sua comunidade,o que contrasta com a repressão vivida pelas mulheres ocidentais hoje.
A circularidade e visibilidade da mulher na sociedade celta eram naturais o que provavelmente chocou os cristãos que trataram de impor os seus conceitos: virgindade indispensável e repressão dos desejos e instintos sexuais femininos.
Toda essa vivência é definida por Markale que resume e define a mulher celta e a sua sexualidade desta forma:
"Se a mulher ocidental moderna não é livre, Isolda, Grainné e Deirdré eram mulheres livres. A mulher celta era livre porque agia com plena consciência de suas responsabilidades. E sendo livres eram capazes de amar, pois o amor era um sentimento que escapava a todas as contrariedades e a todas as leis surgidas da razão, sendo livres podiam amar."

Estas eram razões mais que suficientes (entre outras...)para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois sendo uma religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, à excepção da hebraica.
A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável a admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza, tanto que para Igreja Católica, “seu” Deus é uma figura masculina.
Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino.
Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos actos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência.

Na sociedade celta existiam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado directamente ao lado feminino da natureza.
Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado sagrado da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimónias sagradas.
Sabemos que foi através da Mulher que os povos Celtas se organizaram. Algumas mulheres, sentindo em si mesmas o Espírito dos seus Ancestrais e dos Deuses divulgaram essa Mensagem tornando-se Voluspas. Leitora do Oráculo e seu eco místico, a Mulher tornou-se legisladora e, com isso, poderosa: a voz da Voluspa era a voz Divina que vinha do ventre da Terra e ecoava por todo o sistema cósmico.
Forte, o Oráculo da Voluspa era Lei Geral.

Código de Honra


Este texto tem origem desconhecida e surge como provável código de honra das Mulheres Celtas
“Ama teu homem e segue-o, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.
Jamais permitas que algum homem te escravize. Tu nasceste livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, porquê sofrer?
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.
Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. O corpo é a morada do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu nem sequer sabes.
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que outros sonhos se misturem com os teus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para te admirar.
Jamais permitas que teus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de ti.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe em ti.
E, sobretudo, jamais permitas que tu mesma percas a dignidade de ser mulher.”

Os Celtas


Os Celtas foram um conjunto de povos, organizados em múltiplas tribos, que, segundo alguns historiadores, tiveram origem numa região da Áustria.
Daí espalharam-se pela maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. Ocuparam um vasto território desde a península Ibérica até à Turquia.
Boa parte da população da Europa ocidental pertencia às etnias celtas até os territórios onde viviam serem conquistados pelo Império Romano.
Apesar de a maioria dos povos celtas ter sido conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos, o modo de vida celta sobreviveu em grande parte dos locais que habitavam.
Os Celtas como grupo e raça, há muito que desapareceram, excepto na Irlanda e nas Terras Altas da Escócia.
A Irlanda é uma das regiões mais marcada pela cultura celta.
Outras regiões europeias que também se identificam com a cultura celta são o País de Gales, a Cornualha (Reino Unido), a Gália (França, e norte da Itália), o norte de Portugal e a Galiza (Espanha). Nestas regiões os traços linguísticos celtas sobrevivem nos topônimos, nalgumas formas linguísticas, no folclore e nas tradições.
Para os celtas, a natureza era a expressão máxima da Deusa Mãe e por isso, embora a sociedade celta não fosse matriarcal, a mulher era soberana no domínio das forças da natureza.
A natureza era a companhia do homem primitivo. Ela fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade reverenciava-a. As religiões primitivas louvavam as pedras e montanhas, os campos e florestas, os rios e oceanos.
A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e o dos homens, por isso os Celtas veneravam as árvores.
Para eles, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra, e o tronco une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.
A religião celta era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre.
Basicamente a doutrina céltica enfatizava a terra e a deusa mãe e enfatizavam igualmente o mar e o céu e acreditavam na imortalidade da alma, que chegava ao aperfeiçoamento através das reencarnações.
Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas, principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais das suas cerimónias e reuniam-se nos círculos de pedra.
Eles admitiam como certa a lei de causa e efeito, diziam que o homem era livre para fazer tudo aquilo que quisesse fazer, mas que com certeza cada um era responsável pelo próprio destino, de acordo com os actos que livremente praticasse. Toda a acção era livre, mas traria sempre uma consequência, boa ou má, segundo as obras praticadas.
A realização das cerimónias celtas não se prendia somente ao lugar, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas. Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refracções ao tocar coisas materiais, tal como ensina actualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas.
Também tinham conhecimentos de como viver em harmonia com a terra, da importância de manterem a terra sadia, assim sendo evitavam mutilá-la.
A bravura dos Celtas em batalha é lendária. Eles desprezavam com frequência as armaduras de batalha, indo para o combate de corpo nu. Os homens e as mulheres na sociedade Celta eram iguais; a igualdade de cargos e desempenhos eram considerados iguais em termos de sexos. As mulheres tinham uma condição social igual á dos homens sendo muitas vezes excelentes guerreiras, mercadoras e governantes.

Lua Cheia de Agosto

Mulheres Celtas


Próximo encontro do Círculo da Mãe Terra, já na 2ª feira (dia 23.Agosto)
Tema: Mulheres Celtas
Local: Ar Livre
Ponto de encontro: Parque de estacionamento da estação de caminhos de ferro (CP),entre as 20:45/20:30

Meditação da Lua Nova com o Anjo SEHEIAH

PARABÉNS AO AFONSO
Que explicou pausadamente
Como numa vida ardente (de fogo)
Se pode abrir um fosso (com água)
Tornando a vida resplandescente.

SEHEIAH não é de modas (C&A)
E mesmo na social de altas rodas
Cura-nos de todas as maleitas
Até daquelas já refeitas!!!

E para aqueles que têem medo
De uma nova/"má" vida surgir (uma doença)
Seheiah diz-lhes qual é o segredo
Para continuarem a sorrir.

E aos medrosos refinados
Que de esguelha olham os torturados
Seheiah ensina-os a subir
Muito aaaallllto...........................

E quando olharem cá para baixo
Que saibam bem onde se agarrar
Que saibam bem como poderão agradar
Para se sentirem num planalto.

E Seheiah, não nos deixes escorregar
Porque mantendo a LONGEVIDADE
Cuidando-nos em qualquer idade
Poderemos ser mais úteis à humanidade.

Acta elaborada pela nossa amiga
"Margarida Camilo"

Lua Nova de Agosto

Meditação da Lua Nova com os Anjos da Cabala


Dia 10.Agosto.2010 (3ªfeira), pelas 21:00 horas, no Espaço Migun (Praça 8 de Maio (Taxis), nº 39- sala 3 - Figueira da Foz)
Participação: donativo

Lua em Quarto Minguante de Agosto

O Elemento Água


Água é fonte da pureza. Um dos seus principais papéis é de purificar, lavar, limpar por todos os caminhos que percorre, seja no planeta terra, como de todos os seres existentes.
Os signos do zodíaco do elemento água são: Caranguejo, Escorpião e Peixes.
A água esta associada às emoções, sentimentos, carinho, afecto, cuidado e nutrição. As pessoas destes signos têm também estas características.
Sendo considerados indivíduos renais, as pessoas deste elemento têm excesso de energia no rim e falta de energia no estômago, por isso têm tendência a sofrer de distúrbios no baço, pâncreas e estômago.
Têm atracção pela cura
O elemento água trás ás mulheres uma natureza muito maternal.
Os signos de água detestam todas as formas de conflito, com excepção de alguns escorpianos. Tendem a escorrer ao seu redor, por baixo ou sobre eles e se tudo falha, desgastam lentamente a coisa ou a pessoa que está no seu caminho. Possuem também uma forte intuição.

A água é submissa, mas conquista tudo. Extingue o fogo, ou vendo que pode ser derrotada, escapa como vapor e toma nova forma. Pode também carregar a terra e quando desafiada pelas rochas, procura outro caminho em redor delas.
Satura a atmosfera de modo que o vento morra. É humilde mas não submissa. Cede passagem para os obstáculos com humildade enganadora, pois nenhum poder a pode impedir de seguir o seu caminho, traçado rumo ao mar.
A água conquista submetendo-se, nunca ataca, mas ganha sempre a última batalha.
FRASES E PALAVRAS- CHAVE PARA AS PESSOAS DO ELEMENTO ÁGUA:
O ponto cardeal favorável é o Oeste, instrospecção, energia feminina, estar quieto, ouvir o coração, sentir o Outono, cor preta, procurar respostas no seu coração, olhar para o seu lado feminino, entrar no seu silêncio interior, aquietar a mente, ser como o urso que hiberna digerindo o que absorve e saber esperar a hora de ir para o exterior. Respeitar seus movimentos de introspecção e interiorização. O seu estado emocional é que determina o seu comportamento.
As pedras azuis, principalmente as que possuem transparência, estão ligadas a este elemento e ajudam a trazer leveza, calma e aliviam as dores da alma.

Ondinas, os elementais da ÁguaOs elementais da água são normalmente chamadas de ondinas, nereidas, ninfas, limoníades ou oríades. Habitam a invisível e espiritual essência chamada ether húmido. A beleza das suas formas é uma característica dos espíritos da água.
Existem muitos grupos de ondinas. Alguns habitam cachoeiras, onde podem ser vistos entre as franchas de água, outros pertencem á correnteza dos rios, ás minas gotejantes, pântanos, ou lagos límpidos das montanhas. Vivem ainda nas grandes cataratas, nos riachos, nas fontes, no orvalho nas folhas sobre as águas e nos musgos.
Nas áreas urbanas tendem a reunir-se em represas, estações de tratamento de águas e em caso mais tristes no escuro dos esgotos.
Purificam o elemento água e são reconhecidas por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente para a sua luminosidade , o que permite ao homem, por vezes percebê-las em forma de um leve feixe de luz.
As ondinas vivem em todos os corpos de água do planeta e colaboram para a manutenção dos nossos corpos astrais. Despertam e estimulam as emoções, realçam a nossa intuição. As nossas águas da vida, da criação ou do nascimento também pertencem ao seu domínio, além disso é também graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos actos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
Uma ondina em particular acompanha-nos ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contacto com outros seres do seu elemento. Este nosso elemental pessoal desempenha funções importantes no tocante á circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa.
A falta de comunicação com as nossas ondinas pessoais e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Falta de confiança na nossa intuição, medo, falta de simpatia e empatia pelos outros. Frieza, e aumenta a presença de toxinas no nosso organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar a sua acção purificadora.
A ligação exagerada com tais elementais, pode-nos afogar emocionalmente. A retenção de água no organismo é um bom indicio físico de que isto está acontecendo. O excesso de água torna-nos passionais e com uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio da nossa ondina pessoal em equilíbrio, entramos em contacto com os sentimentos e emoções mais profundos do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem a nossa capacidade de abundância e abrem diante de nós as portas da compaixão curativa e da intuição.